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Billy Corgan voltou a dar uma entrevista polêmica, desta feita ao site Spinner. 

Questionado sobre a probabilidade de vir, com a nova formação do Smashing Pumpkins, a conquistar novamente os fãs da banda que por ela se apaixonaram nos anos 90, Corgan é pragmático: "Não, porque eu os matei. Quando voltamos, em 2007, muito desse público ainda estava conosco, mas eu matei todos". 

 

"Mas continuo tendo que ser muito bom, e se me perguntar: nos últimos cinco anos, foi muito bom?, eu tenho que dizer que não. Mas não vou sacrificar a minha integridade e fingir que fui", diz. 

 

Billy Corgan acredita estar "numa viagem", inspirado pelo exemplo de artistas como "Neil Young e Lou Reed. Não vou chegar lá com o Pro Tools, que me vai pôr soando como a banda legal do momento". 

 

Na mesma entrevista, o norte-americano comenta ainda lamenta que tantas bandas dos anos 90 estejam se reunindo, "tocando os seus discos antigos e traindo completamente a sua suposta integridade". 

 

Quanto à possibilidade de vir a juntar-se novamente com os antigos companheiros do Smashing Pumpkins, para recordar os discos mais bem sucedidos do grupo, Corgan diz: "Acho que essa é a pior coisa que se pode fazer. Agora não consigo encher uma sala de 10 mil lugares, mas se tocar os meus álbuns antigos já consigo. Se meter 10 mil pessoas numa sala para me verem a tocar o Siamese Dream, será que no próximo concerto, quando eu tocar o meu disco novo, eles me vêm ver? Não, não vêm". 

 

"Não tenho qualquer interesse em reunir a formação antiga da banda, se tivesse já o tinha feito há muito tempo", sublinha ainda. "Isso iria contra os valores que a banda representava: criar música nova". 

 

Corgan critica ainda Stephen Malkmus por ter reunido o Pavement para "fazer uma turnê  pelo dinheiro". Os dois grupos se encontraram na penúltima edição do festival Planeta Terra.

 

"Eu sou gestor de um negócio artístico e tenho que sobreviver. Não me venham dizer o que pensavam de mim em 1993. Nessa altura o modelo de negócio era diferente", argumenta. "Recebíamos milhões de dólares, tínhamos máquinas de marketing, agentes. Agora que estou sozinho não devia ser reconhecido como empresário e homem de negócios? Mas não sou, porque não me comporto de certa maneira", lamenta.

 

Abaixo mais uma entrevista de Billy Corgan, desta vez para o programa Info Wars:

 

 

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