Numa mensagem colocada no seu site oficial , o guitarrista da banda californiana explica que tomou a decisão " há mais de um ano ", quando o Red Hot Chili Peppers estava no meio de um "hiato indefinido".
"Muito simples, os meus interesses me levaram numa direção diferente", justifica John Frusciante, garantindo que a sua saída da banda esteve isenta de "dramas ou zangas", e que os seus companheiros se mostraram " muito compreensivos ".
John Frusciante está agora mais interessado em fazer "um tipo diferente de música, sozinho", e em ser o seu próprio "engenheiro".
"Adoro a banda e aquilo que fizemos. Compreendo e aprecio que o meu trabalho com eles represente muito para muitas pessoas, mas tenho de seguir os meus interesses", escreve ainda John Frusciante. "Para mim, a arte nunca foi algo para fazer por obrigação. É algo que se faz porque é divertido, excitante e interessante".
"Ao longo dos últimos 12 anos, mudei - como pessoa e como artista - de tal forma que continuar a trabalhar nos moldes em que trabalhava na banda seria ir contra a minha natureza . Simplesmente tenho de ser quem sou, e fazer o que tenho de fazer", diz John Frusciante, despedindo-se com "amor e gratidão para todos".
John Frusciante entrou no Red Hot Chili Peppers ao quarto álbum, “Mother's Milk” , após a o morte do guitarrista Hillel Slovak. Sairia pela primeira vez do grupo após o sucesso de “Blood Sugar Sex Magik”, em 1992. Após uma reabilitação que o teria livrado do vício da heroína, regressou ao Red Hot Chili Peppers em 1999, participando nos álbuns “Californication” (1999), “By The Way” (2002) e “Stadium Arcadium” (2006).
John Frusciante deverá agora dedicar-se à sua carreira solo, da qual este ano lançou o décimo disco, “The Empyrean”. (Blitz)