Roger Waters admitiu, 27 anos depois, que não deveria ter processado David Gilmour e Nick Mason, ex-colegas do Pink Floyd, que abandonou em 1985, para os impedir de utilizar o nome e o repertório da banda. Em 1986 o músico instaurou um processo para evitar que seus companheiros utilizassem o nome e o repertório da banda. Em entrevista à BBC, o vocalista e baixista disse: "estava errado! Claro que estava. Quem quer saber disso?".
Waters abandonou o Pink Floyd devido a diferenças de opinião em termos criativos. Nesta nova entrevista, o músico diz que não se arrepende de ter abandonado o projeto: "ainda sinto que fiz o que estava correto para que pudesse expressar as minhas ideias sem restrições".
O problema seria resolvido em 1987 sem ser preciso ir a tribunal. "Quando fui conversar com eles e disse 'ouçam, estamos falidos, isto já não é o Pink Floyd' e eles responderam 'o que quer dizer com isso? Isso é irrelevante, é uma marca e tem valor comercial. Não pode dizer que vai deixar de existir... Obviamente não entende a jurisprudência inglesa".
Waters revelou também, nesta entrevista, que está trabalhando num novo álbum solo, o primeiro desde "Ça Ira", de 2005. "Desenvolvi algumas coisas recentemente das quais não vou falar, mas digo que vou gravar outro álbum. Tive uma ideia muito forte e devo segui-la. Vou fazer pelo menos mais um álbum e estou ansioso por colocar a mão na massa".
(BBC/Blitz)