Em uma ampla entrevista ao Pitchfork, o líder do Passion Pit, Michael Angelakos, falou sobre as sessões de gravação destinadas a dar forma ao segundo álbum da banda, sucessor do elogiado "Manners" (2009).
Partindo da Columbia Records - atual selo do grupo - especula-se a possibilidade de que a banda finalize seu segundo álbum perto do dia 23 de junho deste ano, data em que o Passion Pit estará participando do festival Governors Island, junto com Beck e Modest Mouse.
Consultado sobre a nova experiência de trabalhar para um selo discográfico grande, Angelakos disse: "Tem sentido estar em uma selo grande, talvez as coisas sejam um pouco mais burocráticas, mas eu gosto. Funciona. Os principais selos acreditam em investir dinheiro nos discos, e eles tem dinheiro para fazê-lo, são como bancos. Assim é como tem que lidar com eles, como se fossem bancos com coração e bom gosto. Às vezes podem ser uns filhos da puta, mas se acreditam em você e querem que tenham uma carreira como artista, eles vão te ajudar".
O renomado produtor Rick Rubin está colaborando no novo disco e Angelakos contou suas impressões sobre isso: "Rick Rubin é um guia espiritual para mim, ele me disse 'Isso tem que estar no álbum. Ninguém pode fazê-lo do modo como você faz'. Gosto muito de James Blake e as coisas suaves que ele faz, eu faço uma paródia disso porque eu sou uma paródia de mim mesmo".
Por último, ele deixou um pequeno recado ao cantor e produtor musical Dr. Luke (aka Lukasz Sebastián Gottwald): "Estou obcecado com a composição perfeita. Acredito que na atualidade, a maioria das pessoas que trabalham na música, não estão preocupadas. Talvez ao Dr. Like isso importe, mas ele tem uma fórmula - ainda que terrível e que não vá durar -. As canções de Cole Porter durarão para sempre".
(Pitchfork/Indiehearts)