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Questionado pelo NME sobre se este seria o momento certo para um retorno dos Smiths, Johnny Marr começou por responder de forma evasiva: "Ele [o Morrissey] tem as coisas dele, eu tenho as minhas. Há momentos em que nos falamos, outros em que não. E não sei se ele quer falar agora, por isso vou continuar com a minha vida e continuar a ser um músico. Não vamos voltar esta semana". 

O remate final foi, contudo, mais desconcertante: "Talvez se o governo cair. Aí retornaremos, sim. É um negócio justo, não? O país sairia ganhando. Se a coligação [que está no governo, composta por conservadores e liberais democratas] cair, nós estamos de volta". 
 
Os Smiths ganharam o Prêmio NME para reedição do ano: no ano passado foi lançado "Complete", uma caixa com a íntegra da discografia de originais, três compilações e um álbum ao vivo, bem como outros itens de colecionador. "É o primeiro prêmio que os Smiths ganharam, por isso é excelente. É ótimo que as pessoas ainda ouçam as canções. Fazer a caixa foi uma luta, mas ainda bem que correu bem. A minha tarefa foi, principalmente, a de retirar coisas que foram acrescentadas nas edições em CD dos anos 90, fazer com que as canções soassem como da primeira vez", referiu Marr.
 
(NME/Blitz)

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