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É impossível definir apenas um Bob Dylan. Houve vários: o herdeiro do folk e do delta blues, o cantor de protesto, o "judas" elétrico, o cristão-novo... Dylan foi romântico, vingativo, comunitário, individualista, introduziu os Beatles à "fumaça", esteve num super-grupo (o Traveling Wilburys) e cantou em "We Are The World", vive em turnê permanente há quase um quarto de século, lança álbuns em bom ritmo (dois discos em 2009) e reabilita o passado em ritmo ainda maior ("Bootleg Series"). E hoje completa 70 anos. 

Calleb Followill, vocalista do Kings Of Leon, disse: "Ele é um grande herói. Qualquer um que já tentou escrever uma música se sente estúpido quando ouve uma de suas canções. Nos encontramos em uma turnê, eu quase desmaiei".
 
Slash foi igualmente efusivo em seus elogios, dizendo: "Eu tenho tocado com alguns dos grandes nomes, mas Bob Dylan é um dos maiores sem dúvida".
 
Luke Pritchard, líder do The Kooks também falou muito bem do Dylan. Ele escreveu hoje no The Sun: "As pessoas dizem que ele é um cantor terrível, mas sua voz é única. Ele não foi apenas um pioneiro musical, ele foi o ícone de uma geração".
 
Win Butler, do Arcade Fire, completa: "Uma vez apresentado a sua música fica muito difícil ouvir rádio novamente". (NME/Blitz)