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Formada no final da década de 1980 na cidade de Olympia, Washington, sob influência o hardcore, Bikini Kill é considerada uma das bandas pioneiras do riot grrrl, movimento surgido no rock independente americano no início dos anos 1990, que se caracterizou pelo punk feminista e marcado por letras (em sua maioria) que abordava assuntos como sexualidade, violência doméstica, estupro, entre outros temas.



Bikini Kill, que consistia de Kathleen Hanna (voz), Billy Karren (guitarra), Kathi Wilcox (baixo) e Tobi Vail (bateria), também ficou conhecido por suas performances viscerais. Como contemporâneos do grupo, Babes in Toyland, L7 e Sleater-Kinney são algums similares que também alcançaram razoável sucesso na década de 1990 no cenário alternativo.



Inicialmente, Kathleen Hanna, Kathi Wilcox e Tobi Vail se reuniram para criar um fanzine feminista, também chamado de Bikini Kill. Porém, em seguida, com o apoio do guitarrista Billy Karren, formaram a banda. Suas primeiras gravações saíram em 1991 no formato cassete demo, sob título 'Revolution Girl Style Now!'. A banda assinou como o selo Kill Rock Stars, e em 1992 foi lançado o EP 'Bikini Kill', que teve Ian MacKaye (Fugazi) como produtor.



Ainda em 1992, a banda lançou 'Yeah Yeah Yeah Yeah', um split com a banda inglesa Huggy Bear. No começo de 1993, Bikini Kill excursionou no Reino Unido com a Huggy Bear, o que trouxe visibilidade tanto para a banda como para o movimento riot grrrl. Após essa turnê, a banda retornou para os Estados Unidos e começou a trabalhar com Joan Jett, uma das influências do grupo. Joan Jett produziu o single 'New Radio/Rebel Girl'. Kathleen Hanna co-escreveu com Joan Jett algumas das canções do álbum 'Pure and Simple', lançado em 1994 por Joan Jett and the Blackhearts.



'Pussy Whipped', o primeiro álbum do Bikini Kill, saiu em outubro de 1993. O segundo, intitulado 'Reject All American', foi lançado em 1996. Silenciosamente, a banda se desfez em 1998. Na sequência Kathleen Hanna formou o Le Tigre e mais o tarde, em 2010, o The Julie Ruin.

Em 2013 foi lançado o documentário "The Punk Singer", que retrata a carreira de Kathleen Hanna, bem como a sua luta, desde 2005, contra uma doença rara (doença de Lyme), da qual foi  diagnosticada. Hanna fundou em 2014 o selo Bikini Kill Records, pelo qual relançou 'Revolution Girl Style Now' no ano seguinte. Esse relançamento traz três músicas inéditas - "Ocean Song", "Just Once" e "Playground".

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  • Rebel GirlBikini Kill